Último post de 2008 (Fim do 1º Período)
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
domingo, 14 de dezembro de 2008
Espinossauros ao Domingo de manhã...
O espinossauro (Spinosaurus aegipticus, do latim "lagarto espinho") foi uma espécie de dinossauro carnívoro e bípede. Viveu durante o período Cretáceo, principalmente na região que é hoje o norte da África. Foram descobertos dentes e vértebras de espinossaurídeos no norte do Brasil também. Vestigios de espinossauros também foram encontrados na ilha do Cajual no Maranhão no Brasil.
O espinossauro foi o maior dinossauro carnivoro que já existiu, com adultos medindo em torno de 6 metros de altura por 15 a 18 metros de comprimento e pesando entre 6 e 9 toneladas. Possuíam grandes prolongações espinhais nas vértebras de suas costas, as maiores podendo chegar a 2 metros. Esses prolongamentos além de recobertos por pele, talvez tivessem alguma musculatura ou quantidade de gordura. Os cientistas cogitam como possíveis funções (independentes, mas não mutuamente exclusivas) dessa vela dorsal a termorregulação (armazenando o calor do sol, dando-lhe a vantagem de ser mais ágil que os outros répteis), exibição (sexual ou para intimidação de rivais) ou ainda uma armação esquelética de uma corcova de gordura similar a de alguns outros animais como touros atuais, que servem para armazenar energia. Há indícios de que os espinossauros se alimentavam de grandes peixes, e não só de dinossauros como se pode presumir. Esse animal possuía as tradicionais características dos outro predadores, a não ser os dentes que eram retos e não curvados e os braços um pouco maiores e mais fortes. Em 2004 a revista Nature anunciou a descoberta de um dente de espinossauro embebido numa vértebra de pterossauro, o que sugere a existência de uma relação predador-presa.
O espinossauro foi descoberto pelo paleontólogo alemão Ernst Stromer em 1912, no Egito. Stromer divulgou um estudo sobre alguns ossos de espinossauro e sustentou a tese de que o animal podia ter sido maior do que o Tiranossauro rex. No entanto, estes fósseis foram destruídos em 1944 num bombardeio contra um museu de Munique, na Alemanha, durante a Segunda Guerra Mundial. Desde então, os cientistas só descobriram ossos isolados de esqueletos de espinossauro.
Recentemente foi encontrado um fragmento do crânio de espinossauro medindo um metro de comprimento. Comparado com crânios já conhecidos, estimasse que tivesse no total cerca de 1,75 metros. Baseado nessas dimensões e em outros esqueletos da mesma espécie, os cientistas calculam que essa criatura teria entre 16 e 18 metros de comprimento e pesando entre sete e nove toneladas, sem duvida o maior predador que já andou pela terra e deixou vestigios. Desta maneira, o dinossauro supera o Tiranossauro rex, cujo maior fóssil já encontrado até agora, batizado como "Sue", mede quase 13 metros de comprimento e possivelmente pesou 6,4 toneladas.
Caça de Rudistas na ES da Maia
Os rudistas alcançaram uma grande população na segunda metade do período Cretáceo habitando principalmente o mar de Tetis. Deixaram de existir, entretanto, quando ao fim do Cretáceo ocorreu a extinção K-T.
Fonte : Wikipedia
Desafio : Procura junto à secretaria e no corredor que liga a secretaria dos alunos à papelaria, fósseis de rudistas. Para esta actividade vais ter de olhar... para o chão.
Para saberes mais sobre os Rudistas clica aqui
Poema da Pedra de Lioz (António Gedeão)
António Gedeão - Poemas
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Registo Geológico
domingo, 23 de novembro de 2008
Penas luxuosas!
Não tinha mais de 200 gramas, era carnívoro e as penas serviriam para conquistar as fêmeas
As rochas da China revelaram mais um enigma do Jurássico, pronto para entrar na lista dos cinco dinossauros mais estranhos do imaginário das crianças (e dos adultos). O Epidexipteryx hui não era maior do que um pombo, tinha penas, era carnívoro, mas provavelmente não conseguia voar. A descoberta foi publicada hoje na revista científica Nature, por um grupo de investigadores da Academia de Ciências da China.
Os fósseis do Epidexipteryx (que significa "o que tem penas de exibição", em grego) foram encontrados em Ningcheng, no Norte da China. Os fósseis são do Jurássico médio e tardio. Estima-se que o predador tenha vivido entre há 168 e 152 milhões de anos, um pouco antes da famosa Archaeopteryx, a primeira ave, com um aspecto próximo do dos dinossauros.
O Epidexipteryx era um carnívoro bípede (um terópode) pequeno, com o corpo coberto de penas que não eram apropriadas para voar. A sua característica mais distinta: as quatro longas penas, que saíam cauda e ficaram bem preservados.
Os investigadores julgam que as penas são ornamentais e que cumprem uma função importante para a reprodução. Há muitas espécies aves com penas grandes e de cores exóticas, que são importantes p o ritual de acasalamento. O mesmo poderia acontecer com o Epidexipteryx.
O novo dinossauro deveria pesar menos que 200 gramas. O esqueleto tinha várias características parecidas com os das aves e os paleontólogos colocaram a espécie ao lado das primeiras linhas evolutivas dos dinossauros voadores.
"O Epidexipteryx é o mais antigo dinossauro terópode conhecido ( tem penas ornamentais", diz o artigo na Nature.
Mas esta plumagem sem funções para o voo leva os autores do artigo a conjecturar que, evolutivamente, as penas aparecer primeiro para funções de comportamento e só depois foram utiliza' para voar.
A única alternativa será se os antepassados desta, espécie tiverem' desaprendido" de voar, como aconteceu com a galinha e a avestruz. Se qual for o caso, é obrigatório que este dinossauro apareça na próxima sequela do filme Jurassic Park.
Artigo de Nicolau Ferreira, Público quinta-feira, 23 de Outubro 2008
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
domingo, 9 de novembro de 2008
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Lição nr. 11 e 12 - A Célula
Robert Hooke, em 1665, observou cortiça ao microscópio e verificou que era formada por pequenas cavidades, separadas por tabiques, a que deu o nome de células.
- A célula é a unidade básica da estrutura e da função de todos os seres vivos, isto é, todos os organismos são constituídos por células, nas quais se desenvolvem os processos vitais.
- Todas as células provêm de células pré-existentes.
- A célula é a unidade de reprodução, de desenvolvimento e de hereditariedade dos seres vivos.
Com a invenção do microscópio electrónico, (1930 - V. Zworkin), o conhecimento da célula evoluiu, já que o microscópio electrónico permitiu obter imagens muito ampliadas, que revelaram detalhes da ultra-estrutura da célula. Desde então, este microscópio tem sido aperfeiçoado, possibilitando ampliações de um milhão de vezes.
Os novos microscópios são o microscópio de polarização e o de contraste de fase que as novas tecnologias põem ao nosso dispor.
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Iguanas do Arquipélago dos Galápagos
Documento 2
domingo, 19 de outubro de 2008
Lição nr. 9 e 10 - Terra um Planeta com vida
Documento 1 - Origem da Vida na Terra
Documento 2 - Biodiversidade e Darwin
Darwin e a volta ao mundo pelo Beagle Conheça a teoria revolucionária que surgiu das observações de uma viagem
Marinheiros, é hora de içar âncoras! Passageiros, embarquem! O capitão avisa que o veleiro Beagle está pronto para começar sua viagem ao redor do mundo! Os ventos que impediram o navio de zarpar duas vezes não apareceram hoje, 27 de dezembro de 1831, e o Beagle parte da Inglaterra. Leva a bordo um jovem inglês de 22 anos chamado Charles Darwin, o naturalista do navio. Seu trabalho é observar e estudar as características geológicas e naturais dos locais visitados. Darwin não receberá salário, mas quem precisa de dinheiro? A recompensa virá quando ele retornar à Inglaterra após cinco anos de viagem. Na bagagem, trará observações para desenvolver a teoria fundamental da biologia: a teoria da seleção natural.
Quem não gostou da viagem foi o pai de Darwin. Ele estava preocupado com o futuro do filho. E tinha motivos de sobra! Darwin havia abandonado a faculdade de medicina e, na época da partida do Beagle, estudava na Universidade de Cambridge para ser pastor. O pai de Darwin nem poderia imaginar que seu filho seria um importante cientista. Afinal, na infância, Darwin era considerado pelos professores um aluno com inteligência abaixo da média.
A bordo do Beagle, Darwin passou cinco semanas explorando asilhas Galápagos (imagens: Ciência Hoje na Escola, volume 9)
Darwin embarcou no veleiro e trabalhou muito para ser respeitado como cientista. Atingiu seu objetivo ao propor a teoria da seleção natural. Até o século 19, era aceita a idéia de que animais, vegetais e o homem foram criados por Deus e não mudaram desde então. Mas, durante o trajeto do Beagle, Darwin supôs que os seres vivos se modificavam. Notou que eles se adaptavam ao ambiente em que viviam e apresentavam características diferentes de acordo com o lugar que habitavam. Observou ainda que as espécies extintas e as atuais tinham pontos em comum.
Ao voltar a Londres, Darwin tentou descobrir por que os seres vivos se adaptavam ao ambiente. Em 1837, começou a pesquisar criações de animais e plantas. Viu que os fazendeiros escolhem para a reprodução animais com características vantajosas, como a força. O objetivo é aprimorar a espécie, pois os filhotes herdam as características dos pais. Mas como aplicar a seleção aos organismos que vivem na natureza?
A solução veio quando Darwin menos esperava! Em 1838, ele leu o livro Ensaio sobre o princípio da população, de Thomas Malthus. Segundo Malthus, é preciso controlar a natalidade para evitar epidemias, guerras e catástrofes geradas pelo excesso de população. Darwin percebeu que os seres vivos lutam pela sobrevivência e o vencedor é a espécie melhor adaptada ao ambiente. Os mais aptos e adaptados vivem por um período maior de tempo e geram mais filhos. Já os seres vivos menos aptos vivem menos e deixam número menor de descendentes. De forma gradual, aumenta a freqüência de mais aptos e diminui a de menos aptos. Até que os menos aptos desaparecem e são substituídos pelos mais aptos. Darwin havia formulado a teoria da evolução pela seleção natural! Mas o naturalista decidiu não escrever nenhuma linha sobre ela...
Mara Figueira
Ciência Hoje/RJ29/05/01
Queres ler a continuação da história ? clica neste link :
http://cienciahoje.uol.com.br/controlPanel/materia/view/2622
Documento 3 - Um pouco mais de... Darwin
A Origem da biodiversidade - contributos da Teoria Darwinista Na tentativa de encontrarem uma explicação para a diversidade da Vida na Terra, Charles Darwin e Alfred Wallace estudaram os ecossistemas em algumas ilhas do Oceano Pacífico.
Charles Darwin observou, nas Ilhas Galápagos, várias espécies de seres vivos, entre os quais umas iguanas marinhas. Estas eram idênticas às que Darwin tinha visto na Floresta da Amazónia a treparem às árvores para comerem frutos, mas mais pequenas e com um comportamento peculiar. Eram destemidas mergulhadoras e alimentavam-se essencialmente de algas, que cresciam nas rochas do fundo do mar. Apresentavam garras mais longas do que as iguanas da Amazónia, o que lhes permitia agarrarem-se às rochas, e podiam mergulhar durante mais de meia hora.
Como resultado das suas investigações, Darwin e Wallace formularam a Teoria da Evolução pela selecção natural. Segundo esta teoria, só sobrevivem os seres vivos melhor adaptados às condições do meio ambiente. Os seres seleccionados pela Natureza possuem um conjunto de características hereditárias, que os tornam mais aptos para sobreviverem, reproduzirem-se e originarem, ao fim de muitos anos, outros seres com algumas diferenças em relação ao padrão original. Com este mecanismo, uma espécie ancestral pode originar várias outras ao fim de muito tempo.
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
sábado, 4 de outubro de 2008
Lição nr 5 e 6
Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente
Devido a inúmeras descobertas científicas, a qualidade de vida da sociedade tem melhorado.
A Tecnologia é a aplicação dos conhecimentos e das descobertas científicas na construção de máquinas e na produção de materiais que facilitam a vida do ser humano.
A Tecnologia é a Ciência em acção, já que a maioria dos objectos tecnológicos é produto da Ciência, contribuindo também para o seu desenvolvimento. Devido à Tecnologia os transportes são mais rápidos e seguros, as comunicações são mais fáceis e cómodas e a esperança de vida das populações é maior, em consequência dos progressos tecnológicos da medicina.
Contudo, os conhecimentos científicos também servem para produzir objectos tecnológicos como as armas, cada vez mais mortíferas. A Tecnologia resultante da exploração espacial trouxe inúmeros benefícios para a Sociedade.
Permitiu conhecer novos materiais, leves mas resistentes, e métodos mais eficazes de purificar a água.
A Tecnologia está ao serviço da Sociedade, que pode utiliza-la para o seu progresso ou para a sua destruição. Por vezes, o aumento do conhecimento em Ciência permite pôr em causa certas soluções tecnológicas com consequências negativas para o Ambiente.
Os radiotelescópios captam sinais de rádio emitidos pelos corpos celestes e têm nítido detectar planetas a orbitar outras estrelas.
Os satélites, colocados na órbita da Terra por um foguetão ou vaivém, podem ter várias funções: realizam investigação científica, recolhem dados meteorológicos, captam imagens usadas na localização de jazigos minerais ou de outros recursos naturais, mas, muitos, são satélites de comunicação que transmitem os telefonemas e os canais de televisão.
A missão Apollo 11 tal como todas as missões Apollo marcaram a conquista da Lua.
• Explorando a Lua - As Aventuras de Tintin, Hergé, Difusão Verbo.
• Da Terra à Lua, Colecção Planeta Verne, Público, 2005.
Outras notícias
A NASA comemorou esta semana 50 anos ao serviço da ciência. Podemos questionar alguns interesses desta organização americana, mas com honestidade, temos também o dever de olhar para o que de positivo nos tem sido deixado pelos cientistas que trabalharam e trabalham na NASA. Lembro-me de faltar a uma tarde às aulas para assistir em directo a lançamento do primeiro Space Shuttle a partir de Cabo Canaveral. Não me recordo, porque ainda era pequeno, da célebre frase de Armstrong na Lua, "Um pequeno passo para um Homem, um salto gigantesco para a Humanidade", mas ao rever essas imagens, ou quando revejo as imagens do filme "Os Eleitos", ou ainda "Apollo 13", sinto orgulho em ter vivido na Terra, quando estes homens e mulheres se lançavam no espaço. É com um gosto especial que tive a felicidade de estar a leccionar aos meus alunos de sétimo ano, conteúdos relacionados com a conquista do espaço, numa data importante para a Humanidade. Talvez seja a melhor homenagem que posso fazer áqueles astronautas (7 magníficos) que um dia entraram no Columbia, rumo às "estrelas".
Nuno Correia
sábado, 27 de setembro de 2008
Lição nr. 3,4
O nosso sistema solar tem 8 planetas principais identificados pelas observações astronómicas clássicas como corpos luminosos que apresentam movimento em relação às estrelas fixas e que se deslocam 'em bloco' no firmamento em função dos movimentos de rotação e translação da Terra.
Os diferentes planetas têm muitas características que os distinguem e cada um deles é um mundo exótico que merece ser observado em particular. A análise destas diferentes características permitirá também melhorar a nossa compreensão da história do sistema solar.
Documento 1
Powerpoint da aula
Notícia Interessante
Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente.
Desde os primórdios da sua existência que o Homem se questiona sobre tudo o que o rodeia. Os antigos gregos foram os primeiros a tentar explicar fenómenos naturais sem recorrerem a causas sobrenaturais.
Ao longo da história das civilizações, muitas questões surgiram, frequentemente, como, por exemplo:
- Qual a forma da Terra?
- Qual a organização do Universo?
- Onde se encontra o centro do Universo?
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Lição nr. 1 - Terra no Espaço
No Universo existem milhões de galáxias. O Sol é uma estrela que faz parte de uma destas galáxias - a Via Láctea.
Estima-se que a Via Láctea possua cerca de 100 mil milhões de estrelas. O Sol é uma estrela de dimensão média, idêntica a milhões de outras estrelas existentes na Via Láctea e no Universo.
À volta do Sol giram corpos celestes - planetas, asteróides e cometas. Este conjunto é conhecido por Sistema Solar.
No Sistema Solar existem nove planetas que giram em torno do Sol - são os planetas principais.
A Terra é o terceiro destes planetas, a contar do Sol. À volta de alguns planetas principais giram planetas mais pequenos - são os planetas secundários, satélites naturais ou luas.
No Sistema Solar existem corpos rochosos ou metálicos de dimensões reduzidas, denominados asteróides.
A maioria dos asteróides conhecidos situa-se entre as órbitas dos planetas Marte e Júpiter, formando a cintura de asteróides. Existem ainda corpos, constituídos essencialmente por fragmentos rochosos e por gases e água congelados, que descrevem órbitas em volta do Sol - são os cometas.
Nos cometas podem distinguir-se três partes: o núcleo, a cabeleira e a cauda. No entanto, a cabeleira e a cauda apenas são visíveis quando os cometas se aproximam do Sol, ou seja, quando ultrapassam a órbita de Marte.
terça-feira, 16 de setembro de 2008
No início
Neste primeiro ano, Sétimo de escolaridade, o estudo inicia-se com a busca de uma resposta para esta simples questão : O que faz da Terra um planeta com Vida?
Professor, escola e alunos (com a ajuda da família) começam esta tarefa....