No início do Triásico, os continentes reunidos na Pangeia apresentavam uma fauna muito semelhante. Assim, por exemplo, após o seu aparecimento, os dinossauros dispersaram-se por essa grande área continental.
A abertura de oceanos provocou a separação da Pangeia em dois blocos, a Laurásia, a norte, e a Gondwana, a sul.
Muitas espécies agora separadas geograficamente evoluíram de modo diverso. Foi o caso dos dinossauros, cujos fósseis encontrados na Ásia, por exemplo, na China, evidenciam diferenças consideráveis em relação aos que existiam noutros continentes.
Novas aberturas oceânicas desde o início do Cretácico vão separar a África da América do Sul. Essa separação condicionou uma evolução diferente das espécies existentes até às espécies actuais.
Há cerca de 3 M.a., a América do Sul ficou ligada à América do Norte por terras emersas no istmo do Panamá. Daí resultaram migrações de animais entre os continentes com consequências consideráveis.
Em certos casos, mamíferos da América do Norte, mais complexos do que os da América do Sul, entraram em competição com estas espécies, provocando a sua extinção quase por completo.
No entanto, certas formas da América do Sul implantaram-se com sucesso na América do Norte, onde se encontram ainda actualmente, como é o caso do porco-espinho.
No entanto, certas formas da América do Sul implantaram-se com sucesso na América do Norte, onde se encontram ainda actualmente, como é o caso do porco-espinho.
Indirectamente, os movimentos das placas litosféricas, modificando meios e climas, separando ou aproximando grupos de seres vivos, favoreceram os mecanismos da evolução.